“A avaliação da aprendizagem não é a tirana da prática educativa. A avaliação da aprendizagem, por ser avaliação, é amorosa, inclusiva, dinâmica e construtiva. A avaliação inclui, traz para dentro; os exames selecionam, excluem, marginalizam.”
(Luckesi, in: HTTP//WWW.artmed.com.br/patioonline)
corjesu.org.br
O sistema educacional, muitas vezes, apóia-se na avaliação classificatória com a idéia clara de estar verificando as aprendizagens e competências do aluno através das quantificações. Esquece muitas vezes que os alunos não são todos iguais, que um possui dificuldades diferentes dos outros, que no momento que um aprende o outro pode possuir algum tipo de dúvida ao conteúdo exposto pelo professor. Nesse método, há o aluno que aprende cada vez mais e melhor, por outro lado, há o aluno que não responde tão bem ao conjunto de disciplinas, acaba por deixar de aprender, e são cada vez mais excluídos do processo de escolarização.
A avaliação deve-se fazer presente na vida de todos que de alguma forma comprometem-se com a prática educativa e seus atos. Toda a comunidade escolar, incluindo educadores, corpo administrativo, educandos, direção, pais e toda comunidade escolar devem estar comprometidos com esse fenômeno.
A avaliação da aprendizagem deve ser considerada como um recurso pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na construção de si mesmo, buscando sempre o melhor para sua vida.
A avaliação da aprendizagem não é e não pode continuar sendo a tirana da prática educativa, que ameaça e submete a todos, onde todos têm medo até de realizar as atividades propostas, pelo simples fato de preocupar-se e sentir-se encurralado, onde na medida em que ele encontra dificuldades, não a faz ou nem tenta fazer para não tirar uma nota baixíssima e ainda ser motivo de zombamento e perseguição em sala de aula. Não podemos continuar confundindo-a com exames. A avaliação da aprendizagem, por ser avaliação, é amorosa, inclusiva, dinâmica e construtiva, diversa dos exames, que não são amorosos, são excludentes, não são construtivos, mas classificatórios.
A avaliação inclui, traz para dentro; os exames selecionam, excluem, marginalizam. Por isso devemos fazer uma avaliação diagnóstica onde constatamos ao todo o aprendizado do aluno, uma avaliação qualitativa, que tudo que o aluno faz e produz esta sendo avaliado, até mesmo uma tentativa falha, tendo por evidência seu esforço, desempenho e dedicação é merecedor de uma forma de avaliação qualitativa.
Devemos em todos os momentos avaliar nossos alunos para que seja justo o resultado final.
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